Seja quem Deus quis que você fosse e você irá inflamar o mundo

Quando aconteceu o casamento do Príncipe William e da Catherine Middleton, fiquei encantada com a pregação do Arcebispo William Mikler na ocasião, mas nunca pensei que encontraria ela inteira em minhas andanças pela internet.

Porém dando uma navegada enquanto o Lucas trabalhava encontrei =) Então, em clima de dia dos namorados, segue abaixo a mensagem, traduzida pelo Danilo Fernandes do Blog Genizah.

Assim disse Santa Catarina de Siena, cujo dia o festivo se comemora hoje. O casamento deve ser o caminho no qual o homem e a mulher se ajudam mutualmente a ser aquilo que o Senhor planejou para cada um, na expressão mais profunda e verdadeira do ser.

Muitos vivem temerosos pelas perspectivas futuras deste nosso mundo, mas a mensagem desta celebração para o país e para além das nossas fronteiras é a correta. Este é um dia de alegria! E é muito bom que as pessoas de todos os continentes possam compartilhar da alegria destas celebrações, pois este é, como todos os casamentos deveriam ser, um dia de esperança.

De certo modo, todo o casamento é um casamento real, onde a noiva e o noivo, como rei e rainha da criação, constroem juntos uma nova vida, para que através deles, a vida possa fluir para o futuro.

William e Catherine, vocês escolheram se casar na presença de um Deus generoso que amou o mundo de tal maneira que Se deu a nós na pessoa de Jesus Cristo.

E, no Espírito deste Deus generoso, marido e mulher estão prontos a se darem um ao outro.

Nossa existência espiritual evolui à medida que o amor encontra seu centro para além de nós mesmos.

Relacionamentos baseados no compromisso e na fé abrem uma porta para o mistério da vida espiritual, na qual descobrimos o seguinte:

Quanto mais doamos de nós mesmos, mais enriquecemos a nossa alma, mais nos superamos em amor, mais nos tornamos nosso verdadeiro ser e a nossa beleza espiritual é revelada por inteiro.

No casamento, procuramos levar, um ao outro, a uma vida mais plena. Claro que é muito difícil se afastar do egocentrismo. Podemos até sonhar em fazer isto, mas este desejo jamais será atendido, sem que haja uma decisão solene, não importando quais sejam as dificuldades, estaremos comprometidos com o caminho do amor generoso.

Vocês tomaram a sua decisão hoje – “Eu aceito” – e, ao iniciar este novo relacionamento, vocês se alinharam com o que acreditamos ser o caminho pelo qual a vida evolui espiritualmente e que conduzirá a raça humana a um futuro fecundo. Nós contemplamos à frente um século repleto de promessas e também de ameaças. A humanidade confronta a questão do uso sábio do poder que nos foi dado através das descobertas do último século.

Que o nosso engajamento com as oportunidades do futuro não se traduzam meramente na busca por mais conhecimento, se não antes pelo aumento da sabedoria amorosa e a reverência pela vida, pelo planeta e pelo próximo.

O casamento transforma, na medida em que marido e mulher fazem do outro a sua obra prima. A transformação é possível, desde que refreemos as nossas ambições para mudar o nosso parceiro. Se o Espírito flui, não deve haver coerção; cada qual dá ao outro espaço e liberdade. Chaucer, o poeta londrino, resume isto precisamente em uma frase (1):

Quando a preponderância entra, o deus do amor logo Bate as suas asas e adeus, ele se foi.

Á medida em que a existência de Deus se desvanece de tantas vidas no Ocidente, assistimos, em contrapartida, o aumento das expectativas colocadas sobre as relações pessoais e destas serem capazes, sozinhas, de proporcionar felicidade e sentido à vida.

Isto é depositar um fardo muito grande sobre os ombros de nossos conjugues. Nós somos todos incompletos: Nós todos precisamos do amor que é segurança, em vez de opressão. Precisamos nos perdoar mutuamente para florescer.

Na medida em que nos movemos na direção de nosso parceiro no amor, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, o Espírito Santo é vivificado em nós preenchendo nossas vidas com luz. Isso conduz a uma vida familiar oferecendo as melhores condições para próxima geração receber e trocar os presentes capazes de superar o medo e a divisão e nutrir o mundo vindouro do Espírito, cujos frutos são o amor e alegria e a paz.

Eu oro para que todos nós, aqui presentes, e os muitos milhões que estão nos assistindo hoje, compartilhando da alegria da nossa celebração, façam tudo ao seu alcance para apoiá-los e sustentá-los em sua nova vida. E peço a Deus que vos abençoe, neste caminho de vida que vocês escolheram. Caminho este, expresso na oração que ambos fizeram em preparação a este dia:

Deus, nosso pai, nós Lhe agradecemos por nossas famílias; pelo amor que partilhamos e pela alegria de nosso casamento. Mantenha na ordem de cada um de nossos dias, nossos olhos fixados naquilo que é verdadeiramente importante na vida e nos ajude a sermos generosos com o nosso tempo, amor e energia. Reforçados pela nossa União, ajuda-nos a servir e consolar aqueles que sofrem. A Isto Te pedimos, no Espírito de Jesus Cristo. Amém.

Fonte: Blog Genizah

Que Deus abençoe vcs, minha oração é para que cada um que nos visita e está a nossa volta possa ter a felicidade de um casamento abençoado em sua vida! Não há nada melhor!!

Com Carinho

Júlia

Fugir nem sempre é ser covarde!

Esta semana comecei um devocional diferente do que costumo fazer. Escolhi um personagem bíblico com o qual me identifico ou tenho curiosidade em saber a respeito. E o escolhido foi José (do Egito).

Confesso que já li sua história por umas três vezes, mas dessa vez resolvi em meu coração, que leria novamente e a terminaria com grandes descobertas e ensinamentos de Deus para a minha vida. E de fato foi o que aconteceu, hoje quero compartilhar apenas uma parte das muitas lições que temos neste texto fascinante.

Hoje quero falar sobre a Ação de José em rejeitar a mulher de Potifar e o que essa ação lhe causou.

Mas ele se recusou e lhe disse: “Meu senhor não se preocupa com coisa alguma de sua casa, e tudo o que tem deixou aos meus cuidados. Ninguém desta casa está acima de mim. Ele nada me negou, a não ser a senhora, porque é a mulher dele. Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus? ” … Ela o agarrou pelo manto e voltou a convidá-lo: “Vamos, deite-se comigo! ” Mas ele fugiu da casa, deixando o manto na mão dela. (Gen 8:9 e 12)

Quando assediado pela mulher, José recusou a proposta com a declaração de que jamais poderia fazer uma coisa tão perversa e assim pecar contra Deus!

Se pensarmos como o mundo pensa, José tinha nessa mulher “boas” oportunidades de sucesso, afinal ela era a mulher de um dos homens mais poderosos do Palácio. E em contrapartida, rejeitá-la também poderia lhe trazer alguns problemas.

Pois bem, o que acho lindo é que a bíblia fala que José fugiu da presença daquela mulher, para não pecar contra Deus. E se analisarmos, nos encontramos em situações muito parecidas em nossas vidas, diariamente! Temos sempre um pecado querendo nos envolver, nos trazer “benefícios” temporários, ou nos mostrar o quanto seremos “prejudicados” se não o aceitarmos em nossas vidas.

E José, sem se prender ao que poderia ganhar ou perder só pensou em uma coisa: não pecar contra Deus! O Temor (obediência) dele a Deus era o que o fazia fugir de tudo aquilo que poderia ir contra a vontade do seu Senhor. Uma observação importante á ser feita é que a pena egípcia para a tentativa de estupro de uma mulher casada era a morte.Ou seja, José estava disposto á morrer se fosse preciso para odebecer a lei do Deus de seus pais, tamanha era a sua confiança no Deus que havia lhe deu um sonho que sua fé era inabalável. E é o que temos que buscar para as nossas vidas hoje! Assim como José, eu não quero pensar em outra coisa a não ser fugir para Deus quando a tentação vier. Não quero pensar na minha necessidade, não quero pensar no que eu posso ganhar e nem no que eu posso perder. Eu quero apenas fugir para os braços de Deus, pois lá eu encontro refúgio e fortaleza para enfrentar qualquer situação.

Então por amor, obediência e temor, José optou por agradar a Deus. Sua ação o levou a um destino: o cárcere! Veja você que ironia, da obediência à prisão. E isso acontece conosco. Por quantas vezes fugimos do pecado e somos jogados em “cárceres” pela sociedade, alguns pelos familiares e amigos? Por fugir dos padrões deste mundo muitas vezes pagamos um alto preço. José era para ter sido morto mas foi apenas preso, mostrando o plano soberano de Deus e posteriormente EM sua libertação confirmou o CUIDADO de DEUS em sua vida. “Ele tem cuidado de vós” ainda que sejamos presos injustamente, condenados por um mundo sem regras, se você optar em ir na contramão de tudo para agradá-lo, esteja certo, Ele olhará por você!

Porém, MESMO DEUS sendo com José, não mudou instantaneamente sua condição de preso e condenado INJUSTAMENTE!

José nessa situação poderia muito bem reclamar, murmurar, cobrar de Deus “JUSTIÇA” diante daquela situação, mas ele não fez isso. Ele pagou o preço porque confiava nos planos de Deus para a sua vida. Sabia que por mais que a situação mostrasse o contrário, Deus estava no controle e que cedo ou tarde o tiraria dali, e foi o que aconteceu. Dois anos depois José saiu da prisão. José estava longe de casa, longe de seus pais , mas não longe de Deus.

O mais intrigante na historia de José, era justamente sua visão de fé, pois ele conseguia enxergar em absolutamente TUDO um plano maior, ele entendeu sua identidade espiritual, pois sabia que lá na frente Deus irá usá-lo para salvar a descendência de Israel, e assim dar continuidade ao povo de Deus. Ele dependia de Deus, confiava plenamente nos seus propósitos e depositava toda sua esperança Nele.

Para José, Deus não era simplesmente um “bombeiro” que corre só para apagar o fogo dos problemas, mas um amigo de todas as horas. José creu que o cárcere era apenas uma parte do plano de Deus e não a conclusão, era um degrau para o palácio. E por isso, por sua obediência, confiança, Deus pode terminar a grande obra que tinha pra fazer em sua vida.

Queridos, que a história linda de José nos desafie a agradarmos e obedecermos a Deus em qualquer circunstância. Confiarmos que as promessas de Deus irão se cumprir em nossas vidas no tempo determinado. Aprender que temos que fugir do pecado, ainda que isso nos resulte em um cárcere (temporário). Mesmo que para isso seja necessário perder alguma coisa. Que José nos ensine que podemos estar longe de casa, longe das pessoas que amamos, mas nunca podemos estar longe de Deus. E que podemos estar num palácio reinando ou num cárcere preso, Deus sempre estará trabalhando em nossas vidas, afim de nos fazer bem.

Com amor,

Natália.

Via: Bom dia Pai

O beijo do Todo-Poderoso

Toda história da revelação é a da conversão progressiva de um Deus visto como Deus de poder a um Deus adorado como amor. E dizer que Deus é amor é dizer que Deus é todo amor.

Tudo está neste “É TODO”. Eu os convido a passar pelo fogo da negação, pois só além dele é que a verdade realmente se destaca. Deus é Todo-poderoso? Não. Deus é todo Amor, não me venham dizer que ele é Todo-poderoso. Deus é infinito? Não, Deus é todo Amor, não me falem de outra coisa. Deus é sábio? Não. Eis o que chamo atravessar o fogo da negação: é absolutamente necessário passar por isso. A todas perguntas a mim dirigidas, responderei: não! não! Deus é todo Amor.

Dizer que Deus é Todo-poderoso é propor como pano de fundo um poderio que se pode exercer pela dominação, pela destruição. Há seres suficientemente poderosos para a destruição (vejam Hitler, que matou seis milhões de judeus). Muitos cristãos propõem o Todo-poderoso como pano de fundo e depois acrescentam: Deus é amor, Deus nos ama. Isso é falso! O amor é que é todo-poderoso.Se Deus é Todo-poderoso, ele o é pelo amor, o amor é que é Todo-poderoso.

Às vezes dizemos: “Deus pode tudo!” Não, Deus não pode tudo, Deus só pode o que o amor pode. Pois ele é todo amor. E todas as vezes que saímos da esfera do amor erramos sobre Deus e estamos em vias de fabricar algum tipo de Júpiter.

Espero que vocês captem a diferença fundamental que há entre um todo-poderoso que nos ama e um amor todo-poderoso. Um amor todo-poderoso não só é incapaz de destruir seja o que for, como é capaz de enfrentar a morte.

Em Deus não existe outro poder além do poder do amor, e Jesus nos diz (ele é que nos revela quem é Deus): “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (João 15:13). Ele nos revela o poder total do amor ao consentir em morrer por nós. Quando Jesus, no Jardim das Oliveiras, foi flagrado pelos soldados, preso e amarrado, ele mesmo nos disse que poderia ter apelado para legiões de anjos, que o arrebatariam das mãos dos soldados. Absteve-se de fazê-lo, pois nos teria assim revelado um falso Deus, teria revelado um todo-poderoso, ao invés de nos revelar o verdadeiro, aquele que vai até a morte pelos que ama. A morte de Cristo nos revela o que é o poder total de Deus; não um poder de esmagamento, de dominação; não é um poder arbitrário, do qual diríamos: “Que estará ele tramando lá em cima?” Não, ele é todo amor, e esse amor é todo-poderoso.

Reintegro os atributos de Deus (poder absoluto, sabedoria, beleza…), mas esses são atributos do amor. Daí a fórmula que lhes proponho: “O amor não é um atributo de Deus, entre outros, mas os atributos de Deus são os atributos do amor”.

O amor é todo-poderoso.

O amor é sábio.

O amor é belo.

O amor é infinito.

Que é um amor todo-poderoso? É aquele que atinge o ápice do amor. E o poder total do amor é a morte: ir até o ápice do amor é morrer por quem se ama. É igualmente perdoá-lo. Se há entre vocês quem haja passado pela dolorosa experiência de uma rixa em família, ou num grupo de amigos, saberá até que ponto é difícil perdoar verdadeiramente. É preciso um amor rudemente poderoso para perdoar, perdoar realmente. É preciso o poder de amar!

[…]

E podem torcer as coisas como quiserem, mas o amor é dom e uma acolhida. O beijo é um belo símbolo de amor: é ao mesmo tempo sinal de dom e de acolhida. Um beijo não acolhido não é verdadeiramente um beijo. Uma estátua de lábios de mármore não recebe beijos, só lábios vivos. E lábios vivos são os que acolhem e dão ao mesmo tempo. O beijo é um gesto admirável e, exatamente por isso, é preciso não prostitui-lo, não brincar com ele; é preciso preservá-lo como sinal de algo extremamente profundo (e aqui chegamos ao âmago de tudo o que a Igreja pensa em matéria de moral sexual). O beijo é troca de sopros que significa a troca de nossas profundezas; sopro-me em ti, expiro-me em ti, aspiro-te em mim, de tal modo que estou em ti e tu em mim.

Ou seja, descentro-me para que meu próprio centro não mais me pertença; de agora em diante, sejas tu o meu núcleo. A ti é que amo, a ti que és meu centro, vivo para ti e por ti; sei que tu também te descentras, não és mais o centro para ti mesmo, estás centrado em mim. Estou centrado em ti, vivo por ti. Estás centrado em mim, vives por mim e vivemos os dois um pelo outro. Amar é viver para outro (dom) e viver pelo outro (acolhida). Amar é renunciar a viver em si, por si e para si.

Eis o mistério da Trindade: se o amor é acolhida, é necessário que haja diversas pessoas em Deus. Ninguém se dá a si mesmo, nem a si mesmo acolhe. A vida de Deus é essa vida de acolhida e dom. O Pai é movimento para o Filho. Ele não é senão pelo Filho. São realmente os filhos que dão às mulheres a condição de mães; sem eles, não o seriam. Ora, o Pai, sendo paternidade, não o é senão pelo Filho. O Filho é Filho para o Pai e pelo Pai. E o Espírito Santo é o beijo entre eles.

Sendo essa a vida de Deus – de acolhida e dom –, se devo tornar-me o que Deus é, não desejarei ser um ser solitário. Se sou um solitário, não me assemelho a Deus. E se não me assemelho a Deus, a questão de compartilhar eternamente de sua vida não me será proposta. É a isto que se chama pecado: não assemelhar-se a Deus, não tender a tornar-se o que ele é, dom e acolhida.

François Varillon
em Crer para viver

Via: Bacia das Almas

Comentários sobre a união estável de homossexuais

Essa semana foi bem movimentada, né? Logo no início dela o burburinho do casamento do príncipe, aí teve a beatificação do Papa (ia escrever um post sobre isso, mas acabei desanimando com o tanto de coisa que tinha pra fazer), depois o achado das caixas pretas do vôo que caiu indo do Brasil a França, teve também a morte do Bin Laden, e pra fechar a semana teve o reconhecimento da união estável de homossexuais, e sem dúvida este último assunto foi o mais comentado no meio evangélico, alguns se posicionando a favor e muitos se posicionando contra!!

Diante disso fico pensando:

1 – Independente da opção religiosa de cada um, o estado é laico. (Acho que diante disso não tem muito o que comentar)

2 – Esses cristãos que se colocam contra essa legalização esquecem-se que em muito lugares o cristianismo é perseguido, e diga-se de passagem não gostam nada disso, mas quando a questão é dar liberdade aos outros, querem agir como um país islâmico, impondo o Evangelho a força. O que vai fazer com que uma pessoa deixe seus pecados é o Evangelho, por que é por ele que as pessoas deixaram de pecar, e não por falta de leis que as amparem em seus direitos civis.

3 – Como sempre no meio evangélico as pessoas vêem os pecados sexuais como os piores. Minha gente! Quem não tem pecado que atire a primeira pedra! Se alguns pecam em alguns sentidos, outros pecam em outros. Com essas discussões tolas fazemos com que não só os homossexuais, mas com que N pessoas se afastem do Evangelho Verdadeiro, pois agimos da forma contrária a que Jesus agia, Jesus andava junto dos pecadores, não fazia acepção de pessoas, Ele amava cada um, respeitava cada um, e quando as pessoas mudavam suas atitudes, não era por que Ele ficava martelando na cabeça delas, mas sim por que o Espírito Santo agiu e mostrou o que a pessoa deveria fazer. Desse jeito, falamos tão alto que impedimos as pessoas de ouvirem a voz de Deus, que trabalha a Sua maneira e não a nossa.

Para finalizar, deixo este texto que li e gostei muito!

Medo do colorido

Tenho dúvidas quanto as cores que caracterizam a religião: as vezes, me parece cinza… algo opaco, sem brilho, sem graça… por outras, penso que combina mais com o negro, simbolizando o eterno luto em que aqueles que aninham em seus corações a religião passam a expressar como cor da vida (ou seria da morte?).

Entretanto, a simples decisão do STF em conceder igualdade jurídica e amparo legal a casais homossexuais que já vivem juntos – e que as estatísticas apontam que são exorbitantes…60 mil no país! – revelou como religiosos evangélicos e católicos (com ênfase no primeiro grupo) tem medo da multicoloridade do arco íris!

Sou hetero. Sou discípulo de Cristo. Sou defensor da família. E é exatamente por tudo isso que creio que num estado laico ninguém tem o direito, por entendimento religioso, de cercear o direito de cidadãos que não são menos cidadãos que outros por conta de condição sexual. Fico me perguntando se esta ingerência que muitos em nome de Deus desejam fazer no estado brasileiro hoje, passou alguma vez pela cabeça de Jesus enquanto esteve aqui.

Sim, porque Jesus enfrentou situações mais difíceis do ponto de vista governamental e político como judeu, nem por isso mobilizou seus discípulos, sob a batuta de estabelecer o Reino, para lutarem contra o sistema político que estava estabelecido. “Meu Reino não é deste mundo”, afirmava o Mestre a um Herodes perplexo.

Perplexo, aliás, como Ele mesmo deve estar desde ontem ao ver gente que se diz discípula Dele atacando outros discípulos tão somente por entenderem que as mudanças de valores que pretendemos que aconteçam em nosso país não sejam pela via do oficial, do legal, do governamental, mas através da consciência transformada pelo Evangelho.

A pluralidade de cores não muda, em nada, absolutamente… nada. A única coisa que serviu até aqui todo esse embate foi para acirrar ainda mais os ânimos entre grupos extremistas, sejam gays, sejam religiosos evangélicos ou católicos.

Não queremos, nem precisamos de guerra contra qualquer grupo. O Evangelho não puxa a espada contra ninguém, ainda que seja para “defender” a Jesus e Seu Reino. Ele nos manda tão simplesmente amar ao próximo, seja ele colorido ou não!

Fonte: Metanóia

Você tem ouvido sua consciência?

“Conserve a sua fé e mantenha a sua consciência limpa. Algumas pessoas não têm escutado a sua própria consciência, e isso tem causado a destruição da sua fé” 1 Timóteo 19

Ontem estava lendo a Bíblia e este versículo me chamou atenção, lembrei de algumas coisas que aparecem nos termos de busca aqui do blog (Termos de Busca: quando você digita alguma coisa no google e clica em algum site, a frase ou palavra que você digitou aparece nas estatísticas do site que você foi direcionado), muitas pessoas digitam coisas do tipo “O que um cristão pode fazer?”, “Posso fazer tal coisa?”, “Como sei que tal coisa agrada a Deus” e tantas outras frases do tipo! Imagino eu que buscando respostas prontas do tipo “Hoje no post de hoje vou falar sobre que tipos de lugares o cristão pode freqüentar” ou “Hoje vou falar sobre TODAS as coisas que um cristão pode fazer durante o namoro”, acho isso muito estranho por que ao lermos a Bíblia tudo o que encontramos são CONSELHOS sobre como o cristão deve se portar, e além disso, convenhamos que apesar da Bíblia ser muito atual nos assuntos que aborda, existem certas coisas que não existiam na época em que ela foi escrita e nesses casos acho que ninguém melhor que a nossa consciência para nos ajudar na forma como devemos agir, pois como já dizia o ditado, “cada cabeça uma sentença” ou como a Bíblia nos diz:

 “Aceitem o que é fraco na fé, sem discutir assuntos controvertidos. Um crê que pode comer de tudo; já outro, cuja fé é fraca, come apenas alimentos vegetais. Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou. Quem é você para julgar o servo alheio? É para o seu senhor que ele está de pé ou cai. E ficará de pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar. Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém, para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus. Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. Por esta razão Cristo morreu e voltou a viver, para ser Senhor de vivos e de mortos.” Romanos 14:1-9

Sobre o que eu falei, acho que alguns podem dizer, “ah, mas a pessoa está atrás de um conselho…”, e eu concordo, tem certos casos que você percebe que a pessoa está pedindo ajuda, realmente está na dúvida do que fazer em determinado momento, mas em outros, o que podemos ver é que a pessoa está com preguiça de ORAR, MEDITAR, LER A BÍBLIA ou por que não dizer também: preguiça de PENSAR!! É triste, mas é verdade, e arrisco-me a dizer também que essas pessoas estão fazendo o dever de casa direitinho de algumas igrejas, por que uma coisa é verdade: creio que em alguns casos as igrejas colocam N regras, leis, códigos de condutas e afins para colocarem um cabresto nas pessoas e impedirem que elas pensem e vivam fora da caixa, por que quando está todo mundo como um robozinho, fica bem mais fácil controlar a massa, não é mesmo?

Acho que hoje meu post ficou meio revoltado… rs. Mas é isso aí, espero que tenham gostado! (Se gostaram ou não, DEIXEM COMENTÁRIOS! rs)

Deus abençoe a todos!

Júlia