13/07/2010
por Júlia Lainetti
Ao revisar o texto da semana passada uma coisa me veio à mente:
E quando o cristão continua a realizar as suas atividades como orar, ler a Bíblia, participar de ministérios na igreja, dentre outras atividades, mas não tem mais aquela paixão de antes, podemos até dizer que virou uma atividade mecânica, uma coisa religiosa, ou até mesmo que a pessoa se força a realizar tais atividades por MEDO.
Em Apocalipse vemos que Deus já previa que istoia acontecer:
“Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. Apocalipse 2.2-5
Ele sabia que com o tempo o ser humano tenderia a “esfriar” e podemos ver isso em vários exemplos de nossa vida: por exemplo, quando iniciei a faculdade de Psicologia (que ainda faço) eu chegava todo dia em casa e guardava as folhas de fichário na pasta da devida matéria, hoje… hmmm… hoje tá tudo “meio” bagunçado, eu ainda adoro a faculdade, fé em Deus que vou acabar, mas não tô mais naquele fogo igual no início.
Outro exemplo é a famosa frase a respeito de relacionamentos “O Amor é como uma planta, se a gente não a rega, ela morre”, por quê? Por que com o tempo, as coisas caem na rotina, você não deixa de amar a pessoa, mas aqueles detalhezinhos de levar um presentinho, deixar um bilhete são esquecidos, e quando vemos o casal quase não se olha mais, se já casou, já não tem mais programas de namorados e etc.
E nosso relacionamento com Deus também se encaixa nessas situações, no início tudo é novo, uma descoberta a cada dia, propósitos, orações, estudos, tudo isso para estarmos mais perto de Deus, mas com o tempo a gente se esfria, já está convertido e diminui as atividades, e as poucas que faz acaba fazendo no “automático”.
Claro que às vezes a realidade de quando você se converteu pode ser diferente da de hoje, você não tem tanto tempo livre e etc. Mas que isso não seja suficiente para te afastar de Deus.
Que em nossas orações possamos olhar para trás e ver em que momento nos esfriamos e pedir para que o nosso Pai nos restaure e nos ajude a voltar ao primeiro amor, de tal forma que tudo o que façamos seja com amor, paixão, admiração por Aquele que entregou Sua vida por nós.
Que estejamos a cada momento conscientes deste sacrifício e deste amor tão grande que o Pai tem por nós: Lamentações de Jeremias 3.21 “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”.
E que desta forma, possamos buscar sempre a presença de Deus para que a cada dia possamos viver por Ele e para Ele.
Que Deus Abençoe a Todos!
Com Carinho
Júlia